Estresse é um conjunto de reações
físicas, químicas e mentais de uma pessoa decorrente de estímulos ou estressores
que existem no ambiente. É uma condição dinâmica, na qual uma pessoa é
confrontada com uma oportunidade, restrição ou demanda relacionada com o que
ela deseja. O autoritarismo do chefe, a desconfiança, a pressão das exigências
e cobranças, o cumprimento do horário de trabalho, a chateza e monotonia de
certas tarefas, o baixo astral dos colegas, a falta de perspectiva de progresso
profissional e a instalações pessoal não somente derrubam o bom humor das
pessoas, como também provocam estresse no trabalho.
Importante! O estresse é a
soma das perturbações orgânicas e psíquicas provocadas por diversos agentes
agressores, como: trauma, emoções fortes, fadiga, exposição a situações
conflitivas e problemáticas etc.
Certos fatores relacionados com o
trabalho, como sobrecarga de atividades, pressão de tempo e urgência, relações
problemáticas com chefes e clientes que provocam reações como nervosismo,
inquietude, tensão etc. Alguns problemas humanos – como dependência de álcool e
abuso de drogas – muitas vezes são decorrentes do estresse no trabalho ou na
família.
Existem duas fontes principais de
estresse no trabalho: ambiental e pessoal.
Primeiro, uma variedade de fatores externos e ambientais pode contribuir ao
estresse no trabalho, tranqüilidade, segurança, fluxo e o número e natureza dos
clientes internos e ou externos e a serem atendidos. Pesquisas revelam que o
ruído ambiental, decorrente de máquinas funcionando, pessoas conversando e
telefones tocando, contribui para o estresse em 54% das atividades de trabalho.
Uma pessoa reage sob diferentes
maneiras na mesma situação aos fatores ambientais que provocam o estresse.
Personalidades do tipo A – aquelas pessoas que são viciadas no trabalho (workaholics) e que são impulsionadas
para alcançar metas – geralmente estão mais sujeitas ao estresse do que as
outras. Sua tolerância para a ambigüidade, paciência, auto-estima, saúde e
exercícios físicos e hábitos de trabalho e de sono afetam a maneira como elas
reagem ao estresse. Alem do trabalho, problemas pessoais, familiares,
conjugais, financeiros e legais ajudam a aumentar o estresse dos funcionários.
O estresse de trabalho provoca sérias
conseqüências tanto para o empregado com para a organização. As conseqüências
humanas do estresse incluem ansiedade, depressão, angustia e várias
conseqüências físicas, como distúrbios gástricos e cardiovasculares, dores de
cabeça, nervosismo e acidentes. Em
certos casos, envolvem abuso de drogas, alienação e redução de relações
interpessoais. Por outro lado, o estresse também afeta negativamente a
organização, ao interferir na quantidade e qualidade do trabalho, no aumento do
absenteísmo e a rotatividade e na predisposição a queixas, reclamações e
greves.
O estresse não é necessariamente
disfuncional. Algumas pessoas trabalham bem sob pequena pressão e são mais
produtivas em uma abordagem de cobranças de metas. Outras buscam
incessantemente mais produtividade, ou melhor, trabalho. Um nível modesto de
estresse conduz a maior criatividade quando uma situação competitiva conduz a
novas idéias e soluções. Como regra geral, muitos empregados não se preocupam
com uma pequena pressão desde que ela
possa conduzir a conseqüências ou resultados positivos.
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