Algumas
características básicas estão sempre associadas a um problema de decisão:
·
Uma
ou várias pessoas procuram atingir um ou alguns objetivos;
·
O
grau de confiança para atingir o objetivo que está condicionado pela existência
de variáveis não controladas;
·
O
objetivo perseguido poderá ser atingido por diferentes caminhos;
·
São
disponíveis informações relativas aos caminhos possíveis.
AVALIAÇÃO DA IMPORTÂNCIA
DA DECISÃO
A
primeira decisão que um administrador precisa tomar é decidir quem vai decidir.
Se um administrador trabalha sozinho usa com eficácia o modelo racional, a
decisão resultante deve ter grande qualidade objetiva. È comum um administrador
enfrentar um dilema quando considerações de qualidade entram em conflito com
considerações de aceitação.
Tradicionalmente,
a responsabilidade final pela tomada de decisão é dos administradores, que
podem ter de persuadir ou compelir os subordinados a obedecer. Decidir é super
difícil. Temos que saber a melhor maneira de decidir e principalmente decidir
certo, pois o peso de uma decisão pode alterar o funcionamento de uma
organização. Uma solução é não decidir sozinho e sim envolver todos para que
juntos possam tomar a melhor decisão e contribuir para um melhor desempenho da
organização.
MELHORANDO A EFICÁCIA DA
TOMADA DE DECISÕES
A
qualidade de uma decisão; a aceitação é determinada pela natureza da decisão e
por quem a toma.
Norman
Maier isolou dois critérios para se prever a eficácia potencial de uma decisão:
- O primeiro é a
qualidade da condução do processo formal de decisão, é determinada pela
qualidade da condução do processo formal de decisão;
- A aceitação é
determinada pela natureza da decisão e por quem a toma. As pessoas têm que
aprender a reconhecer e a superar as barreiras da abstenção relaxada, da
mudança relaxada, da abstenção defensiva e do pânico. Ao tomar decisões que
precisem da aceitação por parte dos outros, os administradores eficazes
compartilham as responsabilidades da tomada de decisão com os subordinados
quando as prováveis melhoras da qualidade e do moral do pessoal ultrapassem os
prováveis custos em tempo e dinheiro, sabendo que os administradores continuam
com a responsabilidade final pela tomada e pela aplicação das decisões.
ERROS
NA TOMADA DE DECISÃO
As
pesquisas sobre decisão nas duas últimas décadas têm mostrado que as pessoas,
em diversos campos, tendem a cometer os mesmos tipos de erros. Assim, qualquer
que seja a decisão que você tem de tomar, é provável que possa ter os erros
mais comuns nas dez seguintes “armadilhas à decisão”. Esses erros (e outros, a
ele relacionados) infestam partes diversas do seu processo de tomada de
decisões. As dez armadilhas mais perigosas para a decisão são:
a)
Precipitar-se: Começar a colher informações e
chegar a conclusões sem antes dispensar alguns minutos para abordar os aspectos
mais importantes da questão ou para tentar compreender como essas decisões
devem ser tomadas;
b)
Cegueira
estrutural: Partir
para resolver o problema errado, pois você criou uma estrutura mental para
decisão sem refletir muito, o que faz com que passe pelas melhores opções ou
perca de vista objetivos importantes;
c)
Falta
de controle estrutural:
Deixar de definir de maneira consciente o problema de mais de uma forma ou ser
indevidamente influenciado pelas estruturas de outros;
d)
Excesso
de confiança em seu julgamento:
Deixar de colher informações factuais importantes por estar demasiado seguro de
suas hipóteses e opiniões;
e)
Atalhos
míopes: Basear-se de
modo indevido em “regras práticas”, tais como confiar de maneira implícita nas
informações mais prontamente disponíveis ou basear-se em demasia em fatos que
lhe convêm;
f)
Atirar
da linha de cintura:
Acreditar que pode ter em mente todas as informações que dispõe “improvisando”
em vez de seguir um procedimento sistemático ao fazer a escolha final;
g)
Fracasso
em grupo: Assumir
que, com tantas pessoas inteligentes envolvidas, as boas escolhas seguirão
automaticamente, deixando assim de gerenciar o processo de tomada de decisões
do grupo;
h)
Enganar
a si mesmo a respeito do feedback:
Distorcer a evidência de fatos passados para proteger seu ego ou porque sua
compreensão do que deveria ter sido feito o está atrapalhando;
i)
Falta
de acompanhamento:
Assumir que a experiência irá expor automaticamente suas lições, deixando assim
de manter registros sistemáticos para acompanhar os resultados de suas decisões
e de analisar esses resultados de maneira a revelar suas mais importantes
lições;
j)
Deixar
de conferir seu processo de decisão:
Não elaborar uma abordagem organizada para compreender sua própria tomada de decisões,
ficando assim constantemente exposto a todas as outras nove armadilhas.
Até a próxima..