quarta-feira, 29 de novembro de 2017

CARACTERÍSTICAS DA TOMADA DE DECISÕES

Algumas características básicas estão sempre associadas a um problema de decisão:

·         Uma ou várias pessoas procuram atingir um ou alguns objetivos;
·         O grau de confiança para atingir o objetivo que está condicionado pela existência de variáveis não controladas;
·         O objetivo perseguido poderá ser atingido por diferentes caminhos;
·         São disponíveis informações relativas aos caminhos possíveis.


AVALIAÇÃO DA IMPORTÂNCIA DA DECISÃO

A primeira decisão que um administrador precisa tomar é decidir quem vai decidir. Se um administrador trabalha sozinho usa com eficácia o modelo racional, a decisão resultante deve ter grande qualidade objetiva. È comum um administrador enfrentar um dilema quando considerações de qualidade entram em conflito com considerações de aceitação.

Tradicionalmente, a responsabilidade final pela tomada de decisão é dos administradores, que podem ter de persuadir ou compelir os subordinados a obedecer. Decidir é super difícil. Temos que saber a melhor maneira de decidir e principalmente decidir certo, pois o peso de uma decisão pode alterar o funcionamento de uma organização. Uma solução é não decidir sozinho e sim envolver todos para que juntos possam tomar a melhor decisão e contribuir para um melhor desempenho da organização.


MELHORANDO A EFICÁCIA DA TOMADA DE DECISÕES

A qualidade de uma decisão; a aceitação é determinada pela natureza da decisão e por quem a toma.

Norman Maier isolou dois critérios para se prever a eficácia potencial de uma decisão:

- O primeiro é a qualidade da condução do processo formal de decisão, é determinada pela qualidade da condução do processo formal de decisão;

- A aceitação é determinada pela natureza da decisão e por quem a toma. As pessoas têm que aprender a reconhecer e a superar as barreiras da abstenção relaxada, da mudança relaxada, da abstenção defensiva e do pânico. Ao tomar decisões que precisem da aceitação por parte dos outros, os administradores eficazes compartilham as responsabilidades da tomada de decisão com os subordinados quando as prováveis melhoras da qualidade e do moral do pessoal ultrapassem os prováveis custos em tempo e dinheiro, sabendo que os administradores continuam com a responsabilidade final pela tomada e pela aplicação das decisões.


ERROS NA TOMADA DE DECISÃO

As pesquisas sobre decisão nas duas últimas décadas têm mostrado que as pessoas, em diversos campos, tendem a cometer os mesmos tipos de erros. Assim, qualquer que seja a decisão que você tem de tomar, é provável que possa ter os erros mais comuns nas dez seguintes “armadilhas à decisão”. Esses erros (e outros, a ele relacionados) infestam partes diversas do seu processo de tomada de decisões. As dez armadilhas mais perigosas para a decisão são:

a)    Precipitar-se: Começar a colher informações e chegar a conclusões sem antes dispensar alguns minutos para abordar os aspectos mais importantes da questão ou para tentar compreender como essas decisões devem ser tomadas;

b)    Cegueira estrutural: Partir para resolver o problema errado, pois você criou uma estrutura mental para decisão sem refletir muito, o que faz com que passe pelas melhores opções ou perca de vista objetivos importantes;

c)    Falta de controle estrutural: Deixar de definir de maneira consciente o problema de mais de uma forma ou ser indevidamente influenciado pelas estruturas de outros;

d)    Excesso de confiança em seu julgamento: Deixar de colher informações factuais importantes por estar demasiado seguro de suas hipóteses e opiniões;

e)    Atalhos míopes: Basear-se de modo indevido em “regras práticas”, tais como confiar de maneira implícita nas informações mais prontamente disponíveis ou basear-se em demasia em fatos que lhe convêm;

f)     Atirar da linha de cintura: Acreditar que pode ter em mente todas as informações que dispõe “improvisando” em vez de seguir um procedimento sistemático ao fazer a escolha final;

g)    Fracasso em grupo: Assumir que, com tantas pessoas inteligentes envolvidas, as boas escolhas seguirão automaticamente, deixando assim de gerenciar o processo de tomada de decisões do grupo;

h)   Enganar a si mesmo a respeito do feedback: Distorcer a evidência de fatos passados para proteger seu ego ou porque sua compreensão do que deveria ter sido feito o está atrapalhando;

i)     Falta de acompanhamento: Assumir que a experiência irá expor automaticamente suas lições, deixando assim de manter registros sistemáticos para acompanhar os resultados de suas decisões e de analisar esses resultados de maneira a revelar suas mais importantes lições;

j)      Deixar de conferir seu processo de decisão: Não elaborar uma abordagem organizada para compreender sua própria tomada de decisões, ficando assim constantemente exposto a todas as outras nove armadilhas.

Em decisões simples você, talvez, não precise se preocupar com essas armadilhas. Mas, em grandes decisões, aquelas que determinam o sucesso da sua vida e das vidas daqueles à sua volta, as armadilhas com freqüência mostram-se devastadoras. Com a prática se aprende as regras para tomar as grandes decisões. Um tomador de decisões bem treinado às vezes comete erros. Porém, se você ministrar a si mesmo um excelente processo de tomada de decisão e praticá-lo, deverá alcançar sucesso de forma consistente.

Até a próxima..

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