Além
de serem estruturas de criação de valores econômicos, as organizações são,
também, um meio importante pelo qual as pessoas satisfazem suas necessidades de
realização individual e de filiação social, e através dos quais os valores
culturais são perpetuados de geração a geração. A compreensão da essência
humana é um fator relevante para propiciar o entendimento dos atuais problemas
organizacionais. As formas através das quais as organizações realizam suas
várias finalidades estão estreitamente ligadas à eficiência das relações
ambientais.
Em
consideração ao princípio administrativo formulado por Chandeler (1962),
Woodward (1965) e Lawrence & Lorsch (1967), o autor David Nadler afirma que: "não existe nenhuma maneira melhor de
se organizar". (David Nadler,1994).
Todavia, para sua sobrevivência, a organização deve ser criada através de
um complexo processo de interação humana que envolve centenas e, com
freqüência, milhares de pessoas para a adequação entre o seu objetivo e o seu
ambiente, mas, também, para a harmonia entre os grupos de indivíduos e todo o
processo administrativo.
Em
princípio, a adequação estrutural permite à organização ser capaz de realizar
sua visão, satisfazer as exigências conjunturais e as necessidades dos
indivíduos. Porém, as instituições que relutam em adotar iniciativas voltadas
para esse conceito sócio-cultural e, ainda, "(...) os administradores que tentem fazer com que suas organizações
desempenhem funções para as quais não foram projetadas fazem um convite de
frustração e fracasso" (David Nadler, 1994, pp.9-10). Como os
executivos pretendem uma forma adequada para as suas organizações, é muito
importante que reavaliem, objetivamente, a sua finalidade estratégica e missão
básica. Portanto, a perspectiva sócio-cultural em si mesma é incompleta, e
criará, provavelmente, problemas para os administradores que pensam apenas
nesta perspectiva. Isto porque podem criar organizações nas quais muitas
pessoas se sentem satisfeitas, mas deixam de implementar as estratégias e
desenvolver valores econômicos, que também são fundamentais.
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