Feitos o recrutamento e a triagem
dos candidatos, a etapa a seguir é a de seleção. A seleção implica uma
comparação e uma escolha. Comparação entre as características de cada candidato
com o padrão de referência que são as especificações do cargo. As
especificações são decorrentes da descrição e análise do cargo a ser preenchido
e definem o que ele requer do seu ocupante. O candidato adequado deverá possuir as características requeridas pelo cargo. Feita a comparação, pode ocorrer que
existam vários candidatos adequados. Sobrevém, então, a escolha, isto é, qual
dos candidatos adequados ao cargo deverá ser escolhido para ocupá-lo. E essa é
uma decisão de cada gerente.
A alocação correta das pessoas nos
cargos requer uma perfeita adequação entre dois fatores mutáveis: as
características dos cargos e as características das pessoas que vão ocupá-los.
Se ambos os fatores fossem imutáveis, já seria bastante difícil compatibilizar
as pessoas adequadas aos cargos. Os tipos de cargos que as empresas precisam preencher estão mudando
constantemente como resultado de uma infinidade de fatores internos e
ambientais. Por outro lado, as
capacidades das pessoas e suas aspirações pessoais se modificam como resultado
de eventos relacionados com o trabalho e outros não relacionados com ele, como
idade, mudanças familiares, experiência etc. O processo de alocação de pessoas
deve, pois, lidar com mudanças que vão provocar desajustes tanto na maneira
como a empresa escolhe e seleciona seu
pessoal como na adequação das pessoas já escolhidas aos cargos que
desempenhavam. Certamente, alguns desses desajustes são previsíveis, pois
ocorrem em conseqüência de eventos planejados como a aposentadoria, enquanto
outros ocorrem em conseqüência de eventos não previstos como acidentes, doenças
e demissões de funcionários.
A participação do executivo no processo
seletivo tem um forte impacto sobre a escolha da pessoa mais adequada. E a
troca aberta de informações corretas entre o executivo e o candidato ao cargo é
importante. Sem uma informação precisa, o executivo não têm
condições para tomar uma boa decisão de seleção. Aliás, essa é uma decisão
importante tanto para o executivo que busca uma equipe excelente como para a
vida do candidato.
Na realidade, os executivos e suas
equipes estão sendo cada vez mais envolvidos no processo de seleção de pessoal
das empresas bem-sucedidas. Em muitas empresas, são os executivos que
entrevistam os candidatos e tomam as decisões sobre quem será admitido em sua
equipe. Em outras, são as próprias equipes que entrevistam seus prováveis
futuros colegas, cabendo ao executivo a palavra final na escolha. Isso
significa que a seleção está se tornando cada vez mais uma responsabilidade de
linha e uma função de staff do órgão
de RH.
Em geral, a
seleção pode seguir as seguintes etapas:
Etapa 1: Recepção preliminar dos candidatos;
Análise de currículo
Etapa 2: Escolha das técnicas e aplicação
dos testes;
Etapa 3: Entrevistas de seleção;
Etapa 4: Verificação de referências;
Etapa 5: Entrevista técnica pelo supervisor;
Etapa 6: Avaliação médica;
Etapa 7: Decisão de contratar.
Etapa 8: Treinamento Introdutório
Estas
etapas são exemplificativas, na realidade, cada empresa utiliza o processo da
maneira e na ordem que lhe for mais conveniente, podendo, inclusive, suprir ou
acrescentar etapas.
Até a próxima...
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