Administração de Pessoas, ou gestão de pessoas é um tema
da maior importância. Primeiro porque é no interior das empresas que passamos a
maior parte de nossas vidas. Segundo, porque as empresas podem ser tudo, mas
nada serão se não houver pessoas a definir-lhes a visão e o propósito, a
escolher estruturas e estratégias, a realizar esforços de marketing, a
administrar recursos financeiros, a estabelecer metas de produção, a definir preços
e tantas outras decisões e ações.
Responda rápido: Qual é hoje o
principal patrimônio de uma organização? O que está valendo mais nela? O que
determina seu valor de mercado? Claro, o seu capital intelectual. Um conjunto
de ativos intangíveis que somente há pouco tempo começou a receber a devida
importância e relevância no contexto dos negócios em plena Era da Informação.
O capital intelectual de uma
organização está basicamente assentado no capital interno, no externo, e,
principalmente, no capital humano que lhe dá base e sustentação. E o que é
capital humano? Pessoas? Exclusivamente talentos? Não. Não basta simplesmente
ter talentos. Ter talentos significa o ponto de partida, e não o de chegada. O
capital humano de uma empresa depende de três ingredientes básicos que precisam
estar reunidos e integrados de maneira indissolúvel: conteúdo, continente e
clima. Para ser mais claro: talentos, estrutura organizacional e cultura
organizacional.
O capital humano depende de talentos
que a empresa precisa conquistar, reter, aplicar, desenvolver, motivar e
recompensar. Mas, por melhor que sejam os talentos, eles somente podem
trabalhar, utilizar plenamente suas competências e alcançar resultados
alavancados na medida em que a empresa lhe ofereça uma organização de trabalho
adequada – a estrutura ou desenho organizacional – e uma cultura organizacional
democrática e incentivadora – mentalidade impulso e comportamento. Sem isso,
talento, por melhor que seja, não tem condições de prosperar.
Talento sem um contexto adequado –
estrutura e cultura – não funciona. A estrutura dá a formatação e as relações
de trabalho, enquanto a cultura proporciona o ambiente psicológico e
sociológico adequado. Ambas podem levar o talento humano a níveis de excelência
sem precedentes. Ou, simplesmente, podem acorrenta-lo e sufoca-lo. Trata-se de
uma opção de cada organização: segurar ou impulsionar as pessoas, isto é,
mantê-las sob controle ou alavancar seu desempenho. Antigamente, as
organizações preferiam frear e controlar, enquanto hoje preferem incentivar e
acelerar seu comportamento. E isso não é uma simples questão de modismo, mas
uma necessidade: ajudar as pessoas a utilizar todas as suas potencialidades e
talentos na condução dos negócios da organização.
Talentos, organização e cultura
constituem o tripé do capital humano. Pessoas trabalhando juntas e em harmonia
para o alcance de objetivos comuns dentro de um formato de trabalho e de um
clima agradável e envolvente.
Mas será que as empresas sabem
juntar essas três pernas e caminhar ou correr com elas? Nem sempre. O problema
esbarra quase sempre no gerenciamento das pessoas. Esse é o fator crítico de
sucesso das organizações.
Os executivos precisam aprender a
lidar com as pessoas nas organizações e obter o que elas podem oferecer de
melhor. Ele tem muito a dar. E há muito ainda a aprender com elas e a seu respeito.
Fique de olho!: Talento
era o nome dado a uma moeda valiosa na antiguidade. Hoje é preciso saber
atrair, aplicar, desenvolver, recompensar, reter e monitorar esse ativo
precioso para as organizações. E quem deve fazer isso? É um desafio para toda a
organização e não apenas para a área de RH.
Dica: Hoje fala-se em
Gestão de Pessoas e não mais em recursos humanos, exatamente para proporcionar
a nova visão das pessoas: não mais como meros funcionários remunerados em
função do tempo disponibilizado para a organização, mas como parceiros e
colaboradores do negócio da empresa.
a) social
b) humano
c) intelectual
d) técnico
e) operacional
Depois de estudar a teoria ficou
fácil, não é? Marcou a letra “b”? Parabéns! Se errou, sugiro que comece a
estudar de novo... talvez precise melhorar a concentração!
Até a próxima...
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