quarta-feira, 7 de março de 2018

O homem e a organização: objetivos individuais e organizacionais


Administração de Pessoas, ou gestão de pessoas é um tema da maior importância. Primeiro porque é no interior das empresas que passamos a maior parte de nossas vidas. Segundo, porque as empresas podem ser tudo, mas nada serão se não houver pessoas a definir-lhes a visão e o propósito, a escolher estruturas e estratégias, a realizar esforços de marketing, a administrar recursos financeiros, a estabelecer metas de produção, a definir preços e tantas outras decisões e ações.
 Fique de olho!: A Gestão de Pessoas é uma área muito sensível à mentalidade que predomina nas organizações. Ela é contingencial e situacional, pois depende de vários aspectos, como a cultura que existe em cada organização, da estrutura organizacional adotada, das características do contexto ambiental, do negócio da organização, da tecnologia utilizada, dos processos internos e de uma infinidade de outras variáveis importantes.

Responda rápido: Qual é hoje o principal patrimônio de uma organização? O que está valendo mais nela? O que determina seu valor de mercado? Claro, o seu capital intelectual. Um conjunto de ativos intangíveis que somente há pouco tempo começou a receber a devida importância e relevância no contexto dos negócios em plena Era da Informação.
O capital intelectual de uma organização está basicamente assentado no capital interno, no externo, e, principalmente, no capital humano que lhe dá base e sustentação. E o que é capital humano? Pessoas? Exclusivamente talentos? Não. Não basta simplesmente ter talentos. Ter talentos significa o ponto de partida, e não o de chegada. O capital humano de uma empresa depende de três ingredientes básicos que precisam estar reunidos e integrados de maneira indissolúvel: conteúdo, continente e clima. Para ser mais claro: talentos, estrutura organizacional e cultura organizacional.
O capital humano depende de talentos que a empresa precisa conquistar, reter, aplicar, desenvolver, motivar e recompensar. Mas, por melhor que sejam os talentos, eles somente podem trabalhar, utilizar plenamente suas competências e alcançar resultados alavancados na medida em que a empresa lhe ofereça uma organização de trabalho adequada – a estrutura ou desenho organizacional – e uma cultura organizacional democrática e incentivadora – mentalidade impulso e comportamento. Sem isso, talento, por melhor que seja, não tem condições de prosperar.
Talento sem um contexto adequado – estrutura e cultura – não funciona. A estrutura dá a formatação e as relações de trabalho, enquanto a cultura proporciona o ambiente psicológico e sociológico adequado. Ambas podem levar o talento humano a níveis de excelência sem precedentes. Ou, simplesmente, podem acorrenta-lo e sufoca-lo. Trata-se de uma opção de cada organização: segurar ou impulsionar as pessoas, isto é, mantê-las sob controle ou alavancar seu desempenho. Antigamente, as organizações preferiam frear e controlar, enquanto hoje preferem incentivar e acelerar seu comportamento. E isso não é uma simples questão de modismo, mas uma necessidade: ajudar as pessoas a utilizar todas as suas potencialidades e talentos na condução dos negócios da organização.
Talentos, organização e cultura constituem o tripé do capital humano. Pessoas trabalhando juntas e em harmonia para o alcance de objetivos comuns dentro de um formato de trabalho e de um clima agradável e envolvente.

Mas será que as empresas sabem juntar essas três pernas e caminhar ou correr com elas? Nem sempre. O problema esbarra quase sempre no gerenciamento das pessoas. Esse é o fator crítico de sucesso das organizações.
Os executivos precisam aprender a lidar com as pessoas nas organizações e obter o que elas podem oferecer de melhor. Ele tem muito a dar. E há muito ainda a aprender com elas e a seu respeito.

Fique de olho!: Talento era o nome dado a uma moeda valiosa na antiguidade. Hoje é preciso saber atrair, aplicar, desenvolver, recompensar, reter e monitorar esse ativo precioso para as organizações. E quem deve fazer isso? É um desafio para toda a organização e não apenas para a área de RH.
  
Dica: Hoje fala-se em Gestão de Pessoas e não mais em recursos humanos, exatamente para proporcionar a nova visão das pessoas: não mais como meros funcionários remunerados em função do tempo disponibilizado para a organização, mas como parceiros e colaboradores do negócio da empresa.
 Questão 1: Conhecimento, habilidades e capacidade dos indivíduos, que tem valor econômico para a organização é denominado capital
a)    social
b)    humano
c)    intelectual
d)    técnico
e)    operacional

Depois de estudar a teoria ficou fácil, não é? Marcou a letra “b”? Parabéns! Se errou, sugiro que comece a estudar de novo... talvez precise melhorar a concentração!

Até a próxima...


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