As empresas são unidades sociais que
visam atingir determinados objetivos específicos. Sua razão de ser e de existir
é servir a esses objetivos. Um objetivo pode ser definido como uma situação
almejada que a empresa almeja alcançar. É uma meta, um alvo, uma pretensão, uma
situação que deseja atingir. Quando um objetivo é atingido, ele deixa de ser
uma situação almejada para se tornar uma situação real.
Contudo, as pessoas que trabalham
nas empresas costumam perseguir mutuamente os dois tipos, aparentemente
antagônicos, mas profundamente complementares: os objetivos organizacionais
estabelecidos pela empresa e os objetivos individuais que cada pessoa pretende
intimamente alcançar.
Seja qual for seu campo de atuação –
bens ou serviços – as empresas perseguem objetivos que constituem a própria
razão de sua existência. Alguns objetivos se tornam temporariamente mais
importantes ou urgentes que outros e, ao longo do tempo, os objetivos
organizacionais ou empresariais se modificam. Assim, existe uma hierarquia para
justificar suas decisões e ações. Os objetivos organizacionais mais comuns são:
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Servir
ao cliente: o
objetivo primordial da empresa é atender a uma necessidade específica do
mercado, ou seja, do cliente. Enquanto a empresa atender a essa necessidade,
ela é útil e pode sobreviver e crescer. Para tanto, o gerente moderno precisa
ter ouvidos sintonizados no cliente e os olhos voltados para o futuro, para
também sobreviver e crescer.
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Produção
ou distribuição de produtos/serviços:
é um objetivo inerente ao próprio negócio de cada empresa e que justifica sua
existência. A empresa funciona supondo que o seu produto ou serviço seja
necessário à sociedade e que a empresa tenha condições de satisfazer a essa
necessidade de alguma maneira rentável. Na medida em que a empresa se torna bem
sucedida no seu desempenho com a sociedade ou com o mercado, ela tende a
aumentar o número e a variedade de produtos ou serviços que oferece, se isso
lhe traz vantagens relevantes. Obviamente, a produção ou distribuição de
produtos/serviços é um importante objetivo organizacional que pode ser
desdobrado em dois subobjetivos: a produtividade e a qualidade. A produtividade
pode ser entendida sob dois aspectos diferentes, mas complementares. De um
lado, a produtividade pode significar a mesma produção em certo período, mas
com um custo menor, graças a uma eficiência maior. De outro lado a
produtividade pode significar maior produção sem nenhum recurso adicional em um
determinado período, graças à melhor produção com aumento dos conhecimentos e
das habilidades das pessoas, tecnologias, etc. Assim, a produtividade está
relacionada a como reduzir custos ou a como aumentar a produção.
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Retorno
sobre o investimento:
um dos principais objetivos das empresas é aumentar a taxa de retorno sobre o
capital investido. A taxa de retorno do investimento constitui um precioso
indicador da eficiência da empresa na aplicação de seus recursos. O lucro
constitui a força motivadora que leva a empresa ao alcance de todos os seus
objetivos. Na realidade, o lucro não constitui um objetivo isolado ou um
resultado final em si mesmo, mas uma decorrência saudável. Ele está para a
empresa privada assim como o alimento está para o organismo.
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Sobrevivência: as empresas procuram sobreviver em
meio a um complexo ambiente sujeito a mudanças e contingências. O ambiente
externo constitui uma fonte de recursos e oferece oportunidades de negócios
para as empresas. Porém, o ambiente é também uma fonte inesgotável de ameaças,
restrições, coações e contingências e pode ser hostil e perigoso. Se, todavia,
a sobrevivência da empresa não corre perigo algum, então outros objetivos
empresariais se tornam prioritários.
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Crescimento: é um objetivo estreitamente
relacionado com a sobrevivência da empresa. Na medida em que a empresa funciona
em uma economia em expansão e é bem sucedida na satisfação das necessidades da
sociedade, ela tende a crescer. O crescimento pode se dar por meio do tamanho
da empresa, por uma fatia maior do mercado ou pela diversificação, para reduzir
o risco e a incerteza.
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Inovação: para se tornar conhecida como
pioneira em criatividade e como lançadora de novos produtos ou serviços ou de
melhores métodos ou técnicas de produção, a empresa pode tornar-se altamente
voltada para a inovação e para a tecnologia. Em vez de concentrar na cúpula a
preocupação com o alcance dos objetivos organizacionais, em vez de fazer dessa
preocupação um monopólio das elites empresariais, o segredo é não fazer
segredos quanto aos objetivos pretendidos pela empresa. O comprometimento
pessoal e o consenso quanto aos objetivos organizacionais talvez sejam as
coisas mais importantes que o gerenciamento de pessoas possa realizar.
Os objetivos devem atender simultaneamente
a seis critérios:
1) Ser focalizado em um resultado a
atingir e não em uma atividade.
2) Ser consistente, ou seja, precisa
estar amarrado coerentemente a outros objetivos e demais metas da organização.
3) Ser específico, isto é, circunscrito
e bem definido.
4) Ser mensurável, ou seja,
quantitativo e objetivo.
5) Ser relacionado com um determinado
período, com dia, semana, mês e número de anos.
6) Ser alcançável, isto é, serem
possíveis
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