Estabilidade no Emprego - Com exceção das diferenças entre os
sexos, não existe outro tema mais sujeito a preconceitos e especulações do que
a influência do tempo de casa de um funcionário sobre o seu desempenho
Já
foram feitas diversas análises sobre a relação entre tempo de serviço e
produtividade. Se definirmos o tempo de serviço em termos de tempo de
permanência em um mesmo emprego podemos dizer que as evidências mais recentes
indicam uma relação positiva entre esse tempo e o desempenho. Portanto, a
estabilidade entendida como experiência no emprego, parece ser uma boa
indicadora da produtividade do funcionário.
As
pesquisas sobre a relação entre a estabilidade no emprego e o absenteísmo são
muito conclusivas. Os estudos mostram, consistentemente, que há uma relação
inversa entre a antiguidade e o absenteísmo. Na verdade em termos tanto de
freqüência de faltas quanto no total de dias não-trabalhados, a estabilidade no
emprego é a única variável explicativa realmente importante.
A
estabilidade é também uma variável importante para explicar a rotatividade.
Quanto mais tempo uma pessoa fica em um emprego, menor a probabilidade de ele
se demitir. Portanto, sendo coerentes com a pesquisa que sugere que o
comportamento passado é o melhor previsor do comportamento futuro, as
evidências indicam que a estabilidade de um funcionário em um emprego anterior
é uma excelente previsão de sua rotatividade futura.
As
evidências demonstram que a estabilidade e a satisfação estão positivamente
relacionadas. Na verdade, quando idade cronológica e antiguidade no emprego são
tratadas separadamente, esta última parece ser um previsor mais consistente e
estável para a satisfação com o emprego.
Até a próxima...
Até a próxima...
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