Tudo que é
dito marca de uma forma ou de outra. Entretanto, falar sem marcar o outro seria
impossível. Não se pode calcular os efeitos antes de falar, apenas constatá-los
depois.
Pensamos que
estamos nos expressando muito bem, sem notarmos que as palavras podem ter
significados diferentes para cada pessoa. Uma pequena inflexão ou ênfase na
voz, a expressão facial, os gestos podem dar significados diferentes ao que
queremos comunicar.
É muito
importante sabermos dizer não, mas deve ser dito com respeito, segurança e
cordialidade, tanto para quem ouve como para quem deve dizê-lo.
Dizer “Não” é uma das habilidades mais difíceis
de se desenvolver. Há situações em que dizer não gera culpa e angústia; outras,
medo das conseqüências.
O papel
profissional do atendente exige constantemente um posicionamento firme diante
de situações difíceis e constrangedoras. Algumas pessoas se utilizam de
argumentos autoritários ou manipulativos a fim de obterem aquilo que desejam,
neste momento, devemos manter a negativa sem, no entanto perder a calma e o tom
de gentileza.
Devemos nos
lembrar que ninguém gosta de ouvir um não. É importante justificar o porquê do
não. Argumentar e ouvir o outro.
Esclarecer e
oferecer alternativas para que a pessoa possa administrar seu problema e
encontrar novas e viáveis soluções. É requisito fundamental para se dizer não,
a segurança de que estamos fazendo o que devemos.
Algumas
estratégias são usadas quando as pessoas não conseguem dizer não. Uma delas é o
ADIAMENTO. A pessoa coloca a outra
em “banho-maria”, deixando sempre uma esperança no ar. Não dá a ela uma
resposta definitiva, o que provoca expectativa e dificulta ainda mais a
aceitação do não. Outra estratégia é a ESQUIVA.
Ela acontece quando se evita situação e pessoas a quem se deve dizer não. A
pessoa se mostra sempre ocupada ou sem condições de atender. Estas desculpas
transmitem descaso e muitas vezes incompetência.
Podemos
perceber, portanto que o não, em algumas situações é um comportamento
necessário, mas deve ser dito com segurança, respeito e cordialidade para
evitar problemas futuros, tanto para quem ouve, como para quem deve dizê-lo.
“As
PALAVRAS podem ferir mais que punhais...
e
o TOM mais do que as palavras.”
SABER
OUVIR requer:
Ø Tempo;
Ø Esforço da
atenção; Ouvir atentamente enquanto o outro fala;
Ø Interesse
sincero pelo que é dito;
Ø Esquecimento
momentâneo do EU, a fim de compreendermos melhor as idéias e o ponto de vista
do outro.
Vantagens
do bom ouvinte:
Ø Melhores
informações / Produtividade;
Ø Ganha tempo;
Ø Torna-se
simpático;
Ø Estimula o
interlocutor a falar.
SABER
FALAR requer:
Ø Esforço da
atenção – olhe a pessoa nos olhos enquanto fala;
Ø Uso de uma
linguagem correta e objetiva;
Ø Emprego de
altura e tom de voz adequado;
Ø Conhecimento
da mensagem a ser transmitida.
Vantagens
do bom informante:
Ø Transmite
facilmente sua mensagem;
Ø Atinge com
rapidez seus objetivos;
Ø Ganha tempo;
Ø
Atrai a atenção do ouvinte.
Atrai a atenção do ouvinte.
Até a próxima...
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