“Liderança é a
capacidade de influenciar um grupo para que as metas sejam alcançadas”.
(Stephen P. Robbins)
Ao
longo do tempo a definição de liderança vem sofrendo diversas modificações na
tentativa de melhor se adaptar ao modelo de gestão do contexto. Muitos são os
estudos que tentam explicar esse fenômeno tão positivo para as organizações,
bem como a sua evolução.
Em
alguns pontos todos concordam, os líderes são alegres, motivadores, criativos e
acima de tudo carismáticos. Antigamente, o carisma era uma característica
ligada a dons divinos, hoje, sabemos que seu significado nada mais é do que um
poder de persuasão que podemos exercer sobre outras pessoas. Apesar de algumas
pessoas já nascerem com essa característica, não significa que ela não esteja
ao alcance de todos, neste caso será necessário um empenho para desenvolvê-la.
Considerada
como essencial no interior de qualquer grupo, a liderança assume dentro dos
grupos de trabalho um papel importante no desenvolvimento das tarefas da
equipe. Porém, uma diferenciação é importante que se faça neste momento inicial
de nosso estudo: liderança e gerência representam dois diferentes estilos ou
posturas organizacionais. Enquanto os gerentes estão preocupados em fazer com
que seu grupo cumpra prazos e normas estabelecidos pela empresa, os gerentes
desenvolvem ações que:
Ø
Possam
ajudar ao grupo a atingir suas metas ou objetivos;
Ø
Possibilitem
a mediação de possíveis conflitos que possam surgir;
Ø
Possam
impulsionar o início das tarefas;
Ø
O
transformem em ponte entre objetivos organizacionais e os objetivos individuais
de seus liderados.
Importante
observarmos que todas essas ações indicadas acima são bem mais facilmente
desenvolvidas quando o líder é escolhido por seu próprio grupo para
representá-lo e não quando o mesmo é indicado.
Segundo Abraham Zaleznik, “os líderes se diferem dos gerentes em: motivação, história de vida e
quanto aos seus modos de pensar e agir”.Mas,
não podemos deixar de lado o valor da presença do gerente, principalmente
quanto às suas atividades de desenvolvimento de planejamentos formais, desenhos
organizacionais fixos ou mesmo sua rigidez no monitoramento dos resultados a
serem alcançados pela equipe. Koter nos afirma que “tanto uma liderança forte quanto uma gerência sólida são necessárias
para uma eficácia organizacional excelente”.
Qualquer pessoa poderá se tornar formalmente um líder, assim a empresa para qual ela trabalha lhe ofereça esta incumbência. Porém, a liderança formal ou imposta não é garantia de sucesso para nenhuma organização. Ao contrário, o líder que surge naturalmente encontrará muito mais facilidade em influenciar na motivação de seu grupo organizacional, promovendo assim uma liderança mais eficaz. É uma espécie de liderança natural.
Até a próxima...
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