Segundo
Bernard Bass (apud Hersey e Blanchard 1986), quando o líder tenta influenciar o
comportamento de alguém no sentido de realizar alguma tarefa, essa liderança
será considerada bem-sucedida ao se atingir os resultados desejados e malsucedida
quando os objetivos não forem alcançados.
A liderança será considerada bem-sucedida e eficaz
quando a pessoa executar a tarefa porque deseja fazê-la, vendo-a como compensadora.
Podemos dizer que a influência na realização da tarefa utilizou-se não só do poder de posição, mas
também do poder pessoal. A eficácia se apresenta como um contínuo, que pode
variar de muito eficaz até ineficaz.
Hersey,
Paul, Blanchard, Kenneth H., Psicologia para Administradores, São Paulo: EPU,
1986. p.137.
Os
gerentes podem ser bem-sucedidos e ineficazes quando exercem uma influência de
curta duração sobre o comportamento dos outros. Essa é uma forma de avaliar a
resposta a um evento comportamental específico e não o desempenho ao longo do tempo.
Lembrem-se:
o líder pode ser bem-sucedido = alcançar resultados mas Ineficaz – alcançar em
razão do cargo que ocupa, ou do poder de punição.
Exemplo:
O liderado faz algo que o líder determina por medo de perder o emprego.
Segundo
Belasco e Stayer (1994), durante muitos anos as pessoas foram treinadas a
acreditar que liderança era planejar, organizar, coordenar e controlar. Esse
modelo funciona, ou funcionava, na maioria das organizações, muito semelhante a
uma manada de búfalos.
A
razão é que os búfalos são seguidores absolutamente fiéis de um líder. Eles
fazem tudo que o líder quer que façam, vão para todos os lugares que o líder
determina. Pode-se dizer que, neste modelo, as pessoas fazem exatamente o que o
líder quer que façam. As pessoas são submissas, pois o líder determina o que
deve ser feito e quando não estão presentes os liderados sentem-se perdidos,
mas, ao mesmo tempo, aliviados.
Ao
definirmos liderança como a capacidade de influenciar pessoas para atingir determinado
objetivo, os “líderes de búfalos” também estariam exercendo a liderança, mas,
segundo Nanus (2000), os líderes de hoje são instrutores, microadministradores;
exigem mais compromisso do que submissão e se concentram em qualidade e no
serviço ao cliente, mais do que em números.
Até a próxima!!
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